MITOS
A homeopatia é um tema que gera muita discussão e polarização. Aqui estão alguns mitos e
verdades sobre essa prática:
- Homeopatia é apenas placebo:
Embora muitos estudos mostrem que os efeitos da homeopatia podem ser atribuídos ao efeito placebo, defensores afirmam que a homeopatia possui mecanismos próprios de ação, embora esses mecanismos não sejam comprovados pela ciência convencional. - Os remédios homeopáticos não são seguros:
Os remédios homeopáticos são seguros para todas as faixas etárias, sendo que é sempre
necessária avaliação do homeopata. Uma vez que esta terapia atua a nível mental, emocional e físico, deve existir especial atenção às situações do foro emocional uma vez que certas potências podem desencadear alguma fragilidade dependendo do nível de saúde da pessoa. - A homeopatia é uma cura para todas as doenças:
A homeopatia não é uma cura universal. Ela pode ser utilizada como uma abordagem
complementar em alguns casos, mas não deve substituir tratamentos médicos comprovados, especialmente em doenças graves. - A homeopatia funciona em modo preventivo:
Os fundamentos da homeopatia afirmam que substâncias que causam sintomas em pessoas saudáveis podem, em doses muito diluídas, tratar esses mesmos sintomas em pessoas doentes, desta forma, não devemos utilizar os remédios homeopáticos como método preventivo.
VERDADES
- A homeopatia baseia-se no princípio da “semelhante cura semelhante”:
Como acima descrito, os fundamentos da homeopatia afirmam que substâncias que causam sintomas em pessoas saudáveis podem, em doses muito diluídas, tratar esses mesmos sintomas em pessoas doentes. - A homeopatia é regulamentada em muitos países:
A homeopatia é reconhecida e regulamentada em vários países, onde existem órgãos
específicos que supervisionam a produção e a comercialização dos remédios homeopáticos. - A escolha entre homeopatia e medicina convencional deve ser pessoal e informada:
É importante que os pacientes façam as suas escolhas com base em informações confiáveis, discutindo com profissionais de saúde qualificados, no entanto é importante utilizar ambas como ferramenta de tratamento. A homeopatia não substitui a medicina convencional, mas pode ser uma excelente ferramenta de apoio ao tratamento de determinadas doenças, conduzindo o paciente a um caminho de cura mais rápido.
Deve consultar sempre um profissional de saúde qualificado antes de iniciar qualquer tipo de
tratamento.
CURIOSIDADES
A homeopatia é um sistema de medicina alternativa que se baseia no “semelhante cura o
semelhante”, ou seja, substâncias que causam sintomas em pessoas saudáveis podem ser
usadas em doses muito diluídas para tratar esses mesmos sintomas em pessoas doentes.
Como são feitos os remédios homeopáticos?
Os remédios homeopáticos são frequentemente diluídos a tal ponto que é possível que não
reste nenhuma molécula da substância original. Algumas diluições são tão extremas que a
chance de encontrar uma única molécula da substância ativa é praticamente nula.
Quem criou a homeopatia?
Desenvolvida no final do século 18 pelo médico alemão Samuel Hahnemann. Ele publicou as
suas ideias na obra “Organon da Arte de Curar”, que se tornou a base da prática homeopática.
O que é o Princípio da Similitude?
O princípio fundamental da homeopatia é que uma substância que provoca sintomas em
pessoas saudáveis pode ser usada para tratar esses mesmos sintomas em pessoas doentes.
Qual a importância da potencialização?
A preparação dos remédios homeopáticos envolve um processo chamado “potencialização”, que consiste em diluir a substância e agitar vigorosamente entre cada diluição. Este processo aumenta a eficácia do remédio.
Quais os sítios do mundo onde mais se utiliza a homeopatia?
A homeopatia é amplamente utilizada em muitos países, especialmente na Índia, onde é uma
forma de medicina bastante popular e onde existem hospitais unicamente destinados às
diferentes especialidades homeopáticas (por ex.: Oncologia). Também é comum na Europa e
na América Latina.
Cada pessoa tem o seu próprio remédio?
O tratamento homeopático é único e personalizado tendo em conta as características físicas,
mentais e emocionais da pessoa conjuntamente aos sintomas que a mesma apresenta.
